Draft Confronto Aracnídeo - Balboa’s Hobby Games

Olá, meus draftzeiros e minhas draftzeiras. Tudo bom com todos vocês? Nesse final de semana rolaram alguns drafts por aí, não é mesmo? Já deu para ter uma noção de como a coleção vai rodar com as coisas de coleções passadas agora com a rotação, alguns poderes foram privilegiados, outros ganharam possibilidade de jogo, porém alguns perderam um pouco a força, mas é isso aí, nem sempre é dia de reis.

No domingo (2), participei do Draft Confronto Aracnídeo na casa de jogos Balboas que fica aqui em Fortaleza, local dedicado aos entusiastas de Boardgame e Cardgame. Os jogadores foram recebidos por volta das duas da tarde, foram dez participantes, e iniciamos por volta das duas e meia. Começamos a abertura dos dois boosters. Como eu já havia participado de um treinamento antes (30), já tinha noção do que vem mais ou menos nos pacotes, então eu já tinha uma ideia do que iria montar, teria como base Simbiontes, o cenário Venomverso e o suporte Desfibrilador Cronal, além de pelo menos três Mundo bélico, e pelo menos dois Shreik e Máscara Noturno.

Essa era a base do deck, no final das contas consegui montar um interessante baralho com elasticidade, agilidade, magia, poder cósmico, telepatia. A meta seria agilizar o baralho com os suportes e os personagens com regeneração (a maioria dos Simbiontes), isso me daria uma abertura potente. Coloquei três Tomo de Kamar Taj, item único que poderia me fazer comprar um card na preparação, além de poder trocar um card por outro, isso me ajudou muito na hora de fazer os combos com o Ponto Cego, retirando diversas vezes o escudo dos outros personagens.

Pense numa carta que vai dar trabalho

Tentei ter alguns personagens com telepatia também para usar uma carta chamada Broca Mental, extremamente poderosa nessas situações. O que viesse de super ou ultra eu estava pegando, nessa tive a sorte de vim Kaine e Aranha Escarlate, dois personagens com excelentes poderes e texto fixo, além de baterem tanto na preparação quanto na antecipação, algo fantástico para o draft. Também peguei cartas como Mary Jane que aceleraria minhas compras, Homem Aranha Simbionte e Peter Parker. Madame Teia também estava no deck, mas infelizmente não consegui usar a nobre senhora. 

No final das contas, o baralho ficou uma mistureba de Simbiontes, com Amigos e Inimigos do Homem Aranha. Dei preferência ao sinergismo, pois tava focando em elasticidade e ataque dos personagens, com isso contava com a afiliações em comum para utilizar a carta Facção Ardilosa. 

RODADA 1: Luca Sena

Muito tempo que eu não jogava contra o menino Luca. Meses atrás ele havia deixado o BS de lado e se engraçado com o pessoal do Magic. Então a saudade tava grande, mas ele voltou. Participando do Draft, queria conhecer essa nova coleção e ver com qual deck voltaria. Como estava relativamente fácil montar Simbiontes como base, parecia que o deck dele também tinha essa proposta, só que com algumas diferenças, como por exemplo Electro.

A nova coleção impõe algumas novas mecânicas, como o Interligar, então é preciso está atento. Além dos novos suportes que dão uma dinâmica interessante ao jogo. Eu comecei o jogo com Gamamundo (Materializando), um Simbionte (3 de vida) e um Cronal (3 de energia, Suporte), essa abertura me deu uma certa velocidade, pois eu materializei três cartas do topo com o suporte mundo bélico, retirando uma carta dele e aumentando meu número de recurso, mais duas cartas do topo com o suporte de regeneração, isso me fez com que cinco cartas do topo viesse para o jogo, algo muito importante para o estilo que estávamos jogando.

Ele colocou Eddie Brock, Homem aranha Simbionte e mais um outro personagem Simbionte. Eu travei com o Homem aranha com o Nanoneutralizador, e fiquei incapacitando e controlando o jogo até poder colocar outros personagens em cena. Como ele não estava conseguindo bater, coloquei em jogo o Johnny Blazer, e passei o turno. Ele tentou fazer compras, gerar recursos e bater, mas mais uma vez incapacitei ele com Facção Ardilosa. Controlando a mesa, comprando algumas coisas, deu para começar a matar alguns personagens dele. No final ele ainda conseguiu matar alguns personagens meus com Electro e Faíscas, mas consegui matar o último personagem que faltava dele, finalizando assim o jogo.

RODADA 2: Blade Silva

Blade já é um clássico, jogador muito forte do cenário, sempre montando decks que tenham lâmina, elasticidade e um grande volume de dano. Soube que ele tinha conseguido cartas fortes, então esperei um jogo muito complicado, mas para minha sorte ele não abriu bem, conseguiu colocar dois personagens em cena, sem antecipações, então consegui voltar sem me preocupar em receber dano. Deu para usar a mesma abertura passada, como eu tinha conseguido três Cronal no draft, e quatro Mundo Bélico, as chances de ter uma abertura rápida eram grandes, e foi o que aconteceu mais uma vez. Usei Facção Ardilosa novamente para controlar o terreno, ele comprou, tentou montar a mão, no próximo turno coloquei Máscara Noturno com Correntes de Krakkan, e Broca Mental posteriormente ele ficou com três livros de Tamar Taj.

Talvez uma das melhores cartas de elasticidade

Silva não conseguiu voltar ao jogo, então fiquei administrando a mesa para o seu retorno. Coloquei mais personagens, deixei capacitado cada um deles, quando ele retornou com Venom, Lapide e Peter Parker, levou alguns personagens, mas já era tarde, na volta consegui matar Venom retirando seu escudo com Ponto Cego e batendo na preparação e depois no combate, sem chance de reação.

RODADA 3: Heitor Ximenes

Heitor é praticamente meu pai do BS, foi ele que me deu as primeiras orientações e mostrou como é jogar com elasticidade e regeneração. Uma pessoa incrível, extremamente simpática e divertida, é sempre bom a presença dele nos campeonatos, diversão garantida. Ele havia conseguido montar um combinado de Aliados do Homem Aranha. Eu comecei a abertura (adivinha só?) isso mesmo, um Mundo bélico, Cronal e Simbionte. 

Com essa abertura explosiva novamente, ficou fácil controlar o jogo. Ele colocou Mascara, e o meu temor... Esmaga Aranha! Como o meu deck tinha muitos personagens com elasticidade, fiquei com medo dos 3 penetrantes, então fiquei controlando até achar o melhor momento para baixar os outros personagens. Fui colocando os que não tinham elasticidade, regenerando, e controlando tanto o Esmaga Aranha como a Cindy Moon que ele colocou depois. Mascara ficou tirando algumas cartas minhas, mas consegui matar tanto a Cindy como o Esmaga, tendo em jogo personagens como Aranha Escarlate e Kaine.

No final do jogo ele colocou o Homem Areia, continuei controlando, ele matou alguns personagens meus, e eu consegui matar o dele. Na volta ele colocou Homem Aranha Simbionte, o que me deu algumas dores de cabeça, pois ele estava tirando um de escudo e batendo três, ficou complicado, mas na volta consegui capacitar três personagens e bater com Tática Desarmada, excelente carta de agilidade. Fechei os quinze pontos, concluindo três vitórias.

RODADA 4: Bruno Lázaro

Seria mais uma final com o Bruno, mas infelizmente tive que ir embora, minha mãe não estava passando muito bem, então acabei dando drop no campeonato, tenho certeza que teria sido uma excelente partida, Bruno é um fantástico jogador, mas infelizmente não concluímos.

Com esse resultado, fiquei em terceiro lugar. A classificação ficou assim, concluindo o TOP 4:

Da esquerda para direita: Terceiro lugar: Igor Pontes (John Bezerra me representando na foto), Quarto lugar: Marcos Mayora. Primeiro Lugar: Bruno Lazaro. Segundo lugar: Gabriel Franklin.

REPORT BATTLE ROYAL 2017, 46º COLOCADO.

Avante jogadores, tudo bem?

Meu nome é Marcos Mayora e esse é o meu report do Battle Royal 2017.

A CHEGADA:

A experiência proporcionada pelo Battle Royal é incrível e, para mim, já começou na sexta-feira quando cheguei em São Paulo. O voo de aproximadamente 03h30 me permitiu chegar na cidade as 09h, podendo encontrar os outros dois integrantes do nosso time formado para o Battle Royal, Gabriel e Filipe Franklin, e conhecer um pouco da cidade como o bairro Liberdade e dar uma volta pela Paulista. Um “rolê” que com certeza vale a pena.

Aliás, talvez você possa ter achado a palavra time um pouco demais para um grupo que já não almejava o Top8 mas sim a experiência do evento (e o kit de inscrição que vale totalmente o valor pago pelo evento). Deixa eu te dizer a finalidade do time e por qual motivo você deveria montar um para o Royal 2018: essa é a galera de da suporte pra você, te anima entre uma partida e outra, divide com você as emoções do evento e não deixa você desanimar quando perde. Monte um time, treine com ele e tenha ele no Royal para suporte, discussão sobre quais decks estão por aí e até papo furado mesmo. Nossa pequena equipe de três ainda se deparou com outras equipes muito bacanas e mais populosas por lá, foi bonito ver tantos integrantes na Tropa DeadPoa, Arma X e Norte do Paraná.

O BATTLE ROYAL:

O evento é muito bacana e estava super organizado. Ao entrar no evento já nos deparamos com um espaço bem amplo, ar condicionado funcionando (levar um casado em 2018) e um palco bem decoado com coisas de BS. Se alguém quisesse comprar boosters, sleeves e até cards avulsos, a loja Epic Games estava por lá para vender este material no evento.

Foram posicionadas lista com os nomes dos pré-inscitos e os que não estivessem nelas ou fossem se escrever na hora poderiam se dirigir ao área de staffs da copag.

Logo mais recebemos as boas-vindas ao Royal, fomos informados do cronograma do evento e recebemos algumas notícias como o desbanimento do Ultron 61K (!!!!!) e muitas outras coisas.

No final dos anúncios, os emparceiramentos da primeira rodada já estavam espalhados pelo Royal para que todos soubessem suas mesas e adversários.

A DISPUTA, DIA 01:

Primeiramente eu gostaria de falar sobre o espírito competitivo que eu encontrei no Royal. Em todas as partidas todos os oponentes, assim como eu, estavam super animados e respeitosos, cumprimentando antes de iniciar a partida, jogando com respeito e tirando qualquer dúvida que você pudesse ter sobre o deck adversário.  No final, sempre um aperto de mão, algum comentário sobre a partida e um “boa sorte!”.

[1ª RODADA VS KREE] Na primeira rodada do primeiro dia uma baque grande. Uma derrota na primeira partida para um Kree muito bem montado e com muitos ataques e antecipações surpresas. O resultado final foi 16x09 para meu oponente.

[2ª RODADA VS MAGIA] Partida bem tranquila, meu oponente abriu apenas com um Estranho V4 e passou para mim. Abri com dois emissários, um ninja e uma Cassandra no Estranho, foi o suficiente para controlar toda a partida do meu oponente e não deixa-lo fazer nada. O resultado foi 16x0 para mim.

[3ª RODADA VS ANTI-TENTÁCULO] Esperava encontrar alguns decks destes no Royal, e doeu. Meu oponente iniciou com Demolidor V3, Motoqueiro Fantasma e Gata Negra, olhou minha mão e colocou um Demolidor V4 dela no topo do deck, mandando uma habilidade do topo do deck para minha mão. Acabei com o Demolidor inicial nos recursos e qualquer coisa que pudesse vir a entrar da minha mão morreria para a habilidade do Demolidor V3. Dei uma bait entregando um emissário para o oponente e desci uma Cassandra neste, botei alguns ninjas e passei. Na volta ele me deu Singularidade Temporal e controlou o resto da partida nos próximos turnos com No Lugar Errado. O resultado foi 17x6 para meu oponente,

[4ª RODADA VS KREE] Já desanimado, consegui apoio da equipe para continuar. Meu oponente abriu com Inteligência e materializou uma Nave Kree que tomou um Taumaturgo meu quando foi resolver a busca. O oponente ainda conseguiu fazer um Marvel Boy e passou para mim. Lotei a mesa com Emissários, Demolidor e uma Elektra na mão que parou uma antecipação do um oponente. A partida continuou disputada até eu conseguir vencer. O resultado foi 17x10 para mim.

[5ª RODADA VS KREE] Nessa altura do campeonato eu já estava tão acostumado com o baralho 

Kree que foi fácil prever as jogadas do oponente. Uma boa abertura me rendeu a vitória segurando uma União Inabalável para o momento certo. O resultado foi 16x02 para mim.

[6ª RODADA VS... KREE!!!!] Já não estava acreditando na quantidade de Krees no torneio, mas mais uma partida tranquila quando meu oponente materializou uma Nave com dois Desastres Metafísicos, consegui segurar um Marvel na volta com Prisão 42 e um Ronan com Rei das Sombras, eliminando o resto da mesa do adversário. O resultado final foi 16x07 para mim. Com essa vitória consegui fechar o dia 01 com o placar de 6-2.

A DISPUTA, DIA 02:

Sabe uma das coisas que mais impacta em um torneio desses? O seu preparo físico e mental. Nisso, a galera do Sul tem uma certa vantagem sobre nós, já preparados para o clima de SP que iniciava o dia na faixa de 16°c, chegava a 30°c e caia a noite para 14°c. Essa loucura deixou meus dois companheiros de Royal doentes para o dia 02, preferindo ficar em casa e dar drop no evento. Como eu estava bem de saúde resolvi ir sozinho mesmo, pelo menos para ver como era o evento até o final, além disso, se perdesse mais uma, poderia participar de um dos VÁRIOS                torneios paralelos que estavam acontecendo. Neles você pagava 15 reais, ganhava um booster de FE e jogava um mata-mata de oito pessoas, com premiação de 16 boosters pro vencedor.

[1ª RODADA VS TENTÁCULO] Finalmente cruzei com um Tentáculo neste evento. A partida foi TENSA, a primeira e única partida que joguei que foi para as três rodadas após o tempo e a que me deixou mais nervoso. Felizmente consegui encaixar um Atrasos e Problemas que afetou muito o jogo do meu adversário e para finalizar um Lâminas Encantadas me garantiu a vitória. O resultado foi 16x08 para mim.

[2ª RODADA VS TENTÁCULO] Mais uma mirror, mais uma tensão. Felizmente consegui abrir com 2 emissários e dois ninjas com uma Cripta, passando para meu adversário. Fiquei muito triste pois para ter uma abertura explosiva deixei um atrasos e problemas preso na Cripta e um Taumaturgo com recurso, meu oponente explodiu com dois pórticos, 3 Emissários, 1 Demolidor V4, Cripta e Ninja. Utilizei minhas facções reduzidas em 1 pelo efeito do Demolidor na antecipação para tirar do oponente as facções dele e ter uma defesa melhor na minha próxima fase de ataque. Na volta prendi o Demolidor dele com Prisão 42 e consegui levar muita gente, deixando meu adversário sem muitas chances de volta. Resultado da partida 15x06 pra mim.

[3ª RODADA VS TOOLBOX/DESCARREGO/MJOLNIR] Nessa altura eu estava bem empolgado e 

nervoso. Estava na MESA 07, o que significava que o vencedor de nossa partida tinha grandes chances de se classificar para o TOP8 do Royal, muito mais do que eu esperava alcançar. Infelizmente foi uma surra. Meu oponente abriu com Pato e fez uma Investigação Científica. Materializou um Motoqueiro Fantasma que trigou um Descobertas Infindáveis. Ao declarar combate ele revelou dois Tecnoassaltos, me deixando com muito medo. Abri com um emissário, mestre e alguns ninjas porém, foi uma abertura fraca. Na volta meu oponente desceu muitos personagens e travas com ajuda do Mjolnir, uma tática muito interessante para poupar recursos para personagens maiores. O resultado foi uma derrota de 16x02, que garantiu a entrada do meu oponente no  TOP8.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Participar do Battle Royal foi uma experiência incrível que com certeza repetirei em 2018, conheci muita gente bacana e acima de tudo aprendi muito. Classificado na 46ª posição de 270 players não atingi meu objetivo inicial de Top32 mas também fiquei a uma vitória do TOP8, o que me deixou muito feliz. Ano que vem tem mais, e com muito trabalho na temporada desse ano, que sabe, uma equipe maior de Fortaleza para representar bem o estado.

A dica lá é: não desistam. Eu perdi a primeira e a terceira rodadas e ainda assim tinha chances de passar para o corte do Top8 se não tivesse perdido novamente na última rodada. É um evento ultra competitivo mas com muito treino dá pra chegar lá!

CUSTOS:

Quer ir de Fortaleza para o Royal? Se pretende ir apenas para jogar o interessante é juntar na base de R$ 1.200,00. Se quiser dar uma passeada e comprar umas doideiras (que você vai querer) é bom juntar aproximadamente R$ 1.600,00.

Passagem: Se comprada com antecedência, aproximadamente R$ 700,00.

Hospedagem: AkiHostel, R$ 40 a diária, nada de luxo, muitos jogadores de BS.

Alimentação: Aproximadamente R$ 100 por dia.

DECKLIST TOP46:

Uma nova temporada se inicia hoje.

O Royal acabou, e não... Não falarei sobre, até por que não estava lá, mas com certeza nosso outro editor falará, Marcos Mayora quase que conseguiu ficar no Top8, mas não foi dessa vez, quem sabe próximo ano. Por enquanto que o Marcos não escreve o texto dele sobre o Royal 2017, eu deixo vocês aqui com algumas reflexões minhas sobre o cenário e o jogo.

Quase 300 jogadores reunidos num mesmo ambiente é algo para se louvar. Isso anima demais a cena, principalmente com todas as cartas sendo reveladas no mesmo dia (Isso é muito bom para quem tem ansiedade). Então temos já em mesa todas as possibilidades para a próxima temporada, homem aranha entrou definitivamente na lista de cartas com mais versões, além de suas sub versões, etc. Teremos de um lado Aliados do Homem Aranha contra Simbiontes, Sexteto Sinistro e Inimigos do Homem Aranha.

Guerra Civil veio com a ideia de facções, e remodelou Aliados do Homem de Ferro de uma maneira extremamente injusta, enquanto Aliados do Capitão América sofreu terrivelmente. Até aquele momento, ficou entendido que para uma Afiliação rodar bem, ela precisaria de três coisas como ferramenta básica: Um suporte, um líder e um cenário.

Ascensão e Queda desenhou por completo isso ao trazer pacotes de afiliação, quase que pré montados com esse kit: Líder, Suporte e Cenário. Foi assim com Ordem Negra, Heróis de Aluguel e Inumanos. De lá para cá, tivemos essa sensação de que toda coleção nos dava de três até quatro afiliações para jogar, e espero mesmo que isso se mantenha, principalmente buscando o equilíbrio entre elas.

Com a chegada de Confronto Aracnídeo suas novas mecânicas e respostas tem tudo para deixar o jogo mais rápido e equilibrado. Uma coleção em que o nível de pontos de vida dos personagens tem como média 3 e 4, apenas quer dizer que o jogo tem essa ideia de ficar mais rápido e mais competitivo. E para ampliar mais a nossa conversa aqui, eu acredito que com essa nova coleção o jogo pode ficar mais sério, eu sinto que agora teremos as coisas muito mais bem definidas, os poderes estão melhorando, as afiliações, personagens. Nessa coleção teremos o maior número de Suportes já visto numa coleção, incluindo mais mundos bélicos que tem esse objetivo de acelerar o jogo também.

E com a informação das possíveis rotações, aí é que o bicho vai pegar mesmo. O modelo de jogo Sitiada (que é o mais usado pela Copag) vai ficar mais reduzido, aumentando algumas possibilidades de combinações forçadas, e deixando o jogo bem mais tático, principalmente agora com as diversas cartas que saem da mão para o jogo através de várias mecânicas novas de anulações. Eu confesso que já estou ansioso para a nova coleção e também para o próximo Royal! E farei de tudo para está lá. Em breve farei uma análise sobre a nova coleção. Fiquem ligados e até a próxima.

E vem aí: Master Box Confronto Aracnídeo!

Sangue Asgardiano surgiu anos atrás para melhorar o seu deck. Dados para marcar escudo ou começar o jogo, e uma carta exclusiva: Cubo Cósmico. De lá para cá, vários produtos desse mesmo nível vieram entre coleções para melhorar a experiência do jogador, foi assim com Vingadores: Era de Ultron, Conspiração Illuminati, e Criaturas Noturnas, essas são chamadas de Battle Box.

Mas esse ano ainda não tivemos nenhuma Battle Box, mas sim uma Master Box, chamado Forças Estelares, que serviu de prelúdio para o que seria uma das coleções mais revolucionárias do jogo, colocando Tentáculo no topo, e dando corpo a Tropa Nova e Kree. A Master Box contava com algumas cartas já conhecidas do grande público, o que foi uma enorme surpresa, a reimpressão de Cassandra Nova e Tecnoassalto, duas cartas essências num deck que tivesse genialidade. E ainda contava com três cartas full art, um Rocket Raccoon v3, Howard o Pato e uma habilidade de Ataque Energético de prontidão chamada Rajada (uma variante segunda daquela antiga Rajada).

E para que os nossos corações ficassem radiantes, ontem foi anunciado a nova Master Box, que será chamada de Confronto Aracnídeo (Será que este é o nome da próxima coleção?) que contará mais uma vez com duas reimpressões e três cartas novas, qual será delas que virá na coleção? São elas: 

Punk Aranha vem com poderes interessantes e já é um counter para a nova mecânica chamada interligar, que nem é tão nova assim, mas que agora vai aparecer com mais frequência. Tiro Incapacitante, Amarras, e Ignorar Fracotes são boas opções de defesa, sem esquecer que Fúria Descontrolada, Coleção de Explosivos e Sufocamento excelentes opções de ataque. Sua afiliação é: Aliados do Homem Aranha (AGORA VAI!)

Mais um cenário que pode sair da mão para o jogo, uma mecânica muito interessante que deixa a partida cheia de suspense, tal situação está lembrando consideravelmente os instants em Magic: The Gathering. No caso de Desmaterializar ela é bem específica, serve para parar materialização. Isso quer dizer, vai fazer o texto fixo do Inteligência Suprema e colocar aquele Capitão Marvell ou Ronan com as cartas do topo? Nada disso... Todas as cartas que seriam colocadas naquele personagem vão para base, INCLUSIVE o personagem que seria materializado. IRADO DEMAIS.

Em Doutor Estranho: Juramento, a enfermeira noturna é responsável por salvar a vida de Estranho depois dele ter sido atingido por uma bala de um vilão chamado Bandoleiro. Os dois tem um pequeno Affair, então eis que Enfermeira Noturna chega ao Battle Scenes e no primeiro momento causa um pouco de estranheza, mas hoje em dia ela é bastante usada para prevenir aquele Obliterar ou Ventos de Watoomb. Esta edição de reimpressão tá simplesmente linda, e agora com certeza vamos ver mais Enfermeiras em decks por aí.

Talvez a carta mais peculiar dessa coleção, por dois motivos: Pelotão e Interligar. A primeira palavra chave já é conhecida de todos, mas a segunda é relativamente nova. Antes algumas cartas tinham essa mecânica, algo que é bem normal em personagens de mesmo alter ego, mas no caso mais legal do Horror Simbiótico é que ele de certa maneira substituí o Simbionte Venom! Claro que Simbiote era legal por dar Elasticidade, mas convenhamos que Horror Simbiótico é bem legal também. Acredito que será uma carta que aparecerá em algumas baralhos por aí, já pensou a Enfermeira Noturna usando Horror?

Nessa fomos todos surpreendidos novamente! Amarras tava difícil de encontrar, e tinha avulsa sendo vendida por um preço bem alto. Amarras quase que chegou aos pés de Concentrar Poder no mercado de cartas, acredito que não tanto por dois motivos: Seu aspecto mais defensivo (impedir que um personagem realize duas ações fortes e um pouco da queda da elasticidade). O fato é que Amarras está de volta, e se a coleção realmente tiver o viés do mundo do cabeça de teia, então teremos muitos motivos para usar Amarras da Paixão, digo... Amarras invisíveis.

A Masterbox ainda conta com 4 marcadores de cores diferentes da primeira Masterbox, cinco boosters da coleção Forças Estelares e seu lançamento será no dia 18 de Agosto. Tá ansioso? A gente aqui da LIGA BSCE também tá, e assim que chegar por aqui faremos um unboxing dela para vê quantas supers ou ultras podem vim. Gostou? Então comenta. Curte a nossa página no Facebook, e acompanhe tudo que de melhor acontece na cena cearense de BS. Por hoje é só, mas sábado estarei de volta no meu velho e querido... OPA.. Lugar Errado. Grande abraço Marvetes! E até a próxima.

Segunda Edição - Sugestões e Ideias

Bom dia jogadores!

Uma nova edição da nossa liga se aproxima. As inscrições estão programadas para iniciarem no final do mês de agosto.

No nosso grupo do facebook foi aberto um tópico de discussão sobre melhorias para a próxima etapa, não deixe de compartilhar suas ideias e fazer uma liga mais forte e divertida.

[Link para o grupo do facebook]

Go  Team #BSCE!

[REPORT DO VENCEDOR - 1ª edição]

Bom dia, meu nome é Marcos Mayora e farei um pequeno report do torneio mata-mata top8 ocorrido no dia 16/07/2017 como etapa final da liga BSCE.

A minha ideia para este torneio foi de jogar com um deck agressivo (tentáculo) focado em defesas contra os principais decks do formato que eu esperava encontrar. Para isso o deck contava com cartas como União Inabalável, Entrincheirados, Taumaturgo Infiltrado além da defesa principal, Laminas Encantadas.

PRIMEIRA PARTIDA (contra Igor Pontes - Kree)

Essa era uma das partidas que eu estava com mais medo pois enfrentar o Igor já é um clássico de Fortaleza. A principio achei que jogaria uma mirror de tentáculo mas meu oponente preferiu utilizar um baralho de Krees. O Igor ganhou no dado e optou por abrir mas necessitou fazer dois mulligans, diminuindo sua mão inicial para 8 cartas. A mão de abertura de meu oponente foi bem ruim contando apenas com um Commando Kree e um Marvel Boy, gerando apenas dois recursos. Na volta eu abri com Demolidor V4 carregando Demolidor V3, três Emissários, um Mestre e um ninja v3. A antecipação do meu colega foi fraca e me permitiu na volta levar boa parte de sua mesa e finalizar na antecipação seguinte com um Inutilizar na Astronave Kree.

SEGUNDA PARTIDA (contra Lucas Bede - Tentáculo)

O Lucas é um grande jogador aqui da cidade mas eu tive certa vantagem por ele estar um pouco afastado do jogo. Ainda assim foi a partida mais difícil do dia. Lucas ganhou no dado e abriu com três personagens descartando um Pórtico para buscar o quarto quando interferi com Taumaturgo Infiltrado, acredito ter salvo a partida com isso. Tentei montar uma mesa tão forte quanto com Demolidor V4 para me proteger mas o Lucas acabou levando este e um mestre, me tomando logo 9 pontos.
Foi necessário outro Demolidor V4 para reduzir danos e controlar meu oponente com Cassandra Nova e Rei das Sombras para sobreviver e virar a partida com ajuda de técnica tribal e facção mortal.

TERCEIRA PARTIDA - FINAL (contra Gabriel Franklin - Gilgamesh Combo)

Eu e o Gabriel jogamos todo dia e quando surgiu o deck de Gilgamesh Combo montamos para testá-lo. Achamos incrivelmente forte mas logo descobrimos como neutraliza-lo e eu optei por voltar ao tentáculo enquanto o meu oponente se sentiu seguro com este deck. A partida contra esse deck no meu ponto de vista é uma corrida entre ele montar o combo e eu juntar as peças para counterar o combo de forma efetiva, com a ajuda da velocidade do tentáculo não é algo difícil. Consegui segurar o meu oponente que já estava com o combo pronto por 2 turnos utilizando Entrincheirados e no último turno coloquei todos os personagens possíveis em mesa, fazendo meu oponente perder 16 cartas na contagem regressiva me dando um vitória por deck over.

Decklist:

Acho que é isso galera, muito obrigado e nos vemos na próxima edição da Liga BSCE!